O senador Roberto Rocha, juntamente com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, assinaram, na manhã desta quarta-feira, 22, a ordem para a retomada das obras dos Residenciais Mato Grosso I e II, no bairro Santa Bárbara. O ato de assinatura aconteceu na área do Condomínio, no Cruzeiro de Santa Bárbara, Distrito de São Luís.
O investimento do Governo Federal é de R$ 90,2 milhões para dar continuidade à construção dos residenciais Mato Grosso I e II. São cerca de 3 mil casas que serão construídas no local. Estima-se que aproximadamente 10,8 mil pessoas sejam beneficiadas com as moradias.
As obras estavam paradas há anos, mas, graças ao esforço do senador Roberto Rocha e do prefeito Eduardo Braide, junto ao Governo Federal, foram retomadas.
Francisco Coimbra, 33 anos, mora de aluguel há 09 anos em Tajaçuaba, na zona rural de São Luís e já espera, ansioso, poder participar do sorteio das casas. “Já participei de muitos sorteios de casas e nunca fui sorteado. Tenho esperança de que a minha vez vai chegar. Estou desempregado no momento. Faço “bicos” para me manter. Sair do aluguel com certeza deixaria a minha vida mais fácil ”, relatou.
Lutas épicas e importantes
Um dos mais árduos representantes dos moradores da região, Roberto Rocha Júnior, na época, como vereador de São Luís, requereu e liderou diversas audiências públicas para tratar dos interesses dos, então, futuros moradores.
Vigilante, Roberto Rocha Júnior não deixava a obra cair no esquecimento das autoridades responsáveis, requerendo urgência urgentíssima na tramitação e votação do projeto. Na ocasião, mostrou um abaixo assinado com cerca de 800 assinaturas de moradores de Santa Bárbara favoráveis á construção das casas e ressaltou a importância social e econômica que o empreendimento levaria para aquela região. Mais tarde, por requerimento e fundamentação, garantiu aos moradores também do Tajipurú, Coquilho, Mato Grosso e adjacências o direito de participarem dos sorteios.
De acordo com o ex-vereador, o objetivo de sua atuação foi o mesmo que o motivou a ser vereador: o alcance real para quem mais precisava do empreendimento, pessoas de baixa renda.
“Eu sempre defendi a aprovação desse projeto na Câmara de vereadores, pois acredito que eu esteja representando a opinião de centenas de moradores da região e que serão beneficiados com a construção do Residencial Mato Grosso”, disse o vereador, à época.
O senador Roberto Rocha lembrou que se as obras tivessem sido entregues, haveria menos maranhenses sem moradias.
“Infelizmente o Maranhão é o estado do Brasil que tem mais condomínios do antigo Minha Casa Minha Vida, agora Casa Verde e Amarela, paralisados. São mais de 15 mil unidades habitacionais com obras paradas. Significa que cerca de cinquenta mil maranhenses já deveriam estar em suas casas”, constatou.
Ao citar autoridades que se empenharam pela retomada dessa, entre outras obras inacabadas em São Luís, o senador maranhense destacou o empenho do prefeito da capital, Eduardo Braide, na questão.
“Quero registrar, aqui o esforço do prefeito Eduardo Braide, que inúmeras vezes ligou pra mim para tratarmos dessa obra, entre outros assuntos. Em São Luís há outras, mas essa aqui é a maior”.
Roberto Rocha anunciou, ainda, a retomada de obras inacabadas em várias cidades: “Nos próximos dias, vamos anunciar as obras de um condomínio em Imperatriz, com 2.844 casas; em Açailândia, com 750 casas; em Zé Doca, com mil casas e provavelmente Chapadinha, com 868 casas. Essas unidades, de acordo com o parlamentar, já estão com os trâmites de documentação em processo adiantado, tanto no Ministério de Desenvolvimento Regional, quanto na Caixa Econômica Federal.
Em sua fala, o ministro Rogério Marinho fez questão de detalhar a evolução do trabalho de resgate de obras inacabadas do, até então, Minha Casa Minha Vida, que, juntamente com a mudança do nome para Casa Verde e Amarela, foi marcado por alterações como o retorno justo de um direito social à população brasileira:
“Este Governo encontrou 185 mil habitações como essas paradas, largadas no tempo. Estamos fazendo um esforço necessário para respeitar quem paga imposto nesse país, porque nós somos empregados do povo brasileiro. O nordeste passa a ser respeitado, porque onde há desigualdade regional é aqui, onde temos quase 30 por centro da população brasileira e 14 por cento do Pib nacional. Nós já retomamos, com essa cerca 135 unidades, das 185 mil. E no primeiro semestre do próximo ano chegaremos à retomada de mais 12 a 14 mil unidades”, informou o ministro.