Vereador Estevão Aragão já havia alertado a Prefeitura de São Luís para um possível desastre na unidade de saúde
Pacientes e familiares de crianças internadas no Hospital da Criança Dr. Odorico Amaral de Matos, localizado no bairro Alemanha, levaram um susto, na manhã desta quarta-feira (17), quando parte do teto de uma das áreas da unidade cedeu. A necessidade de uma reforma ampla e concreta no Hospital da Criança tem sido tema tratado na tribuna da Câmara de São Luís pelo vereador Estevão Aragão (PSDB), que há vários anos vem batalhando no plenário para que o assunto seja visto como prioridade pela Prefeitura de São Luís.
Fontes ligadas à assessoria de imprensa do vereador informaram que, apesar do susto, não houve vítimas e que ninguém ficou ferido. Já vídeos divulgados por uma mãe que estava com um filho internado, de sete meses, confirmou que, por pouco, não aconteceu uma tragédia, pois parte do teto de uma das alas caiu sobre duas crianças, sendo uma delas de sete meses e a outra de quatro meses.
Em recentes noticiários locais, o vereador Estevão Aragão cobrou do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) o cumprimento do prazo estabelecido para a entrega da reforma, agendada para 2016 e, depois, remarcada para fevereiro deste ano. À época, o vereador comprometeu-se a continuar insistindo no tema.
“Como representante do povo, vou continuar insistindo nesse tema, até que sejam tomadas providências concretas, porque tratam-se de pessoas inocentes, que não têm culpa da falta de gestão na saúde. Já estamos caminhando para o mês de julho e nem o prefeito, nem o secretário de saúde se manifestam para dar uma satisfação”, disse Estevão Aragão.
Em seu discurso, o vereador lembrou de dois convênios já celebrados entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura de São Luís, um com a finalidade de concluir o Hospital da Criança e o outro para a construção da maternidade da Cidade Operária, mas ambos, segundo Estevão, foram perdidos. “Só para a maternidade, foram R$ 24 milhões do MS e mais R$ 1 milhão de contrapartida da Prefeitura. Mais de R$ 4 milhões foram gastos, mas não se sabe onde, e a população tem o direito de saber a verdade!”, finalizou o parlamentar