No entanto, outros apontam que a força política e a proximidade com o governo Carlos Brandão, coloca Rafael Leitoa em melhores condições para disputar a Prefeitura de Timon.
Como principal adversário do Grupo Leitoa – Dinair e Rafael – surge um agrupamento da oposição com quatro nomes que vem conversando e buscando construir o consenso. Schnneyder, Leandro Bello, Jaconias e Henrique Júnior discutem a candidatura única e tentam uma aproximação com Socorro Waquim, que tem se mantido mais distante.
De acordo com o deputado estadual Leandro Bello, filiado atualmente no Podemos, mas com intenção de ingressar no PT e consequentemente na Federação PT/PCdoB/PV, o dialogo está bom e tem a certeza que os quatro vão encontrar o consenso. Porém, ele não esconde o desejo de disputar a Prefeitura.
Schnneyder nome mais forte na última eleição municipal de 2020, segue filiado ao MDB e conversando com Carlos Brandão. Se estiver melhor posicionado que seus companheiros nas pesquisas até às vésperas da eleição, ele será o candidato do grupo.
Socorro, a mais fragilizada dos pretensos candidatos, aguarda a distância o desdobrar da conversa entre as forças da oposição. Ela sabe que já perdeu muito “poder de fogo”, mas também reconhece que possui um eleitorado cativo e ela pode definir a eleição, assim como foi em 2020, quando teve mais de 16 mil votos.
O cenário político em Timon é bem complexo, ainda mais pelo fato da existência de apenas um turno. A divisão das forças políticas favorecem a atual prefeita Dinair, já a tentativa de construção da união, seria a forma de encerrar a Era Leitoa que começou ainda na década de 90 do século XX.