Nesta terça-feira (25), em entrevista ao programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, o presidente em exercício da Câmara de Vereadores de São Luís, Francisco Chaguinhas, detalhou o processo do Plano Diretor da capital maranhense.
Nessa segunda-feira, 24 de abril, os parlamentares se reuniram em sessão para apreciar os vetos da Prefeitura de São Luís. Francisco Chaguinhas explicou que todos os vetos foram derrubados e o próximo passo é a lei do macrozoneamento.
“Nós apreciamos os vetos e derrubamos por entender que nenhum era inconstitucional. Foi trabalhado junto com técnicos. Quem manda o plano diretor para ser trabalhado, examinado, é o próprio executivo. Nós, tão somente, verificamos e fazermos as alterações que podem ser feitas e depois remetemos ao executivo para depois nós irmos à segunda parte que é a lei do macrozoneamento que é onde a cidade vai se reproduzir”, disse o presidente da Câmara de Vereadores.
O vereador Francisco Chaguinhas também analisou o cenário do transporte coletivo de São Luís e sinalizou como positivo novo modal para a capital.
“Seria uma alternativa porque nós observamos que quando o transporte público de São Luís deixou de ser doméstico, que veio para uma licitação, que ia ser um grande boom de melhora para a população, fez caminhar para o caos. Antigamente você tinha as empresas dos bairros que era a Gonçalves, Menino Jesus de Praga no São Cristóvão, Matos no bairro de Fátima. Quando nós tínhamos esse transporte doméstico, cada um queria botar um ônibus mais novo, queria melhorar a linha por onde ele passava. Então nós tínhamos uma concorrência que era um tanto quanto salutar. Mas quando veio a licitação do transporte quebrou com toda essa cadeia. Hoje nós temos um caos total onde o consórcio manda e desmanda. Esse tipo de licitação só arrebentou com a população”, disse Francisco Chaguinhas.
O Presidente da Câmara de Vereadores de São Luís afirmou que hoje existe um monopólio onde não se sabe nada do que se passa.
“Existe um monopólio privado onde a gente não sabe nada da bilhetagem. Quem é que sabe quanto esse povo arrecada? Nós não temos uma planilha clara. Então eles deitam e rolam, fazem o que bem entendem. É como se ele tivesse um boi pra matar e ele escolhe só o filé. O resto ele joga fora”, destacou Chaguinhas.
Do blog do Jorge Aragão