A taxa de desemprego subiu 1,3% no Maranhão no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são analisados em comparação com o quarto trimestre do ano passado.
No quatro trimestre de 2023, encerrado em dezembro, o estado registrou uma taxa de desemprego de 7,1%. Nos primeiros três meses deste ano, o número de desempregados no estado chegou a 8,4%. Este é o segundo trimestre consecutivo de aumento na taxa de desemprego no Maranhão.
De acordo com o IBGE, os números divulgados estão acima da média nacional que registrou, no último trimestre, uma taxa de 7,9% de desemprego. Além do Maranhão, os estados do Acre, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo também registraram alta.
O IBGE apontou que os setores de comércio, reparação de veículos, administração pública e serviços sociais foram os que mais perderam postos de trabalho no último trimestre de 2024 em comparação ao primeiro trimestre deste ano. As áreas são as que mais absorvem trabalhadores no estado.
Maior número de desalentados
O Maranhão é um dos três estados que registrou o maior percentual de pessoas desalentadas no primeiro trimestre deste ano, com uma taxa de 12,6%. Os números são comparados com o último trimestre de 2023.
A população desalentada é definida como aquela desistiu de procurar trabalho e está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não consegue trabalho adequado, ou não tem experiência ou qualificação, ou é considerado muito jovem ou idosa, ou porque não há trabalho na região – e que, se tivesse oferta de trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
Atrás do Maranhão, no ranking de desalentados, aparecem os estados do Piauí (10,4%) e Alagoas (10%). Segundo o IBGE, Santa Catarina, Rondônia, Espírito Santo e o Paraná registraram as menores taxas.