O candidato a governador Lahesio Bonfim (PSC) não poupou críticas à gestão do ex-governador Flávio Dino, o que ele chamou de danosa e perversa para o Maranhão. O ex-prefeito disse que no passado, até acreditou nas promessas de Dino quando falou que iria libertar o Estado da oligarquia Sarney e tirá-lo da pobreza, mas nada disso aconteceu. Bonfim fez essas e outras declarações durante entrevista numa emissora de rádio de São Luís, na manhã desta quarta-feira (31).
Durante a conversa, Lahesio afirmou que sendo eleito, o seu governo não será “gordo e comilão” como o deixado por Flávio Dino, montado com mais de 50 pastas, muitas delas, servindo apenas de cabide para abrigar políticos mal-sucedidos. O candidato a governador afirmou que seu governo terá no máximo 25 órgãos e que sua equipe será formada por técnicos.
Questionado sobre saúde pública, Bonfim deu uma verdadeira aula referente ao assunto. Para Lahesio, o sistema de saúde centralizado implantado por Flávio Dino não funciona com perfeição e causa prejuízos para os municípios, que têm que custear quase todos os insumos e materiais hospitalares.
Para Lahesio Bonfim, que além de ex-prefeito é médico cirurgião, os hospitais regionais do Maranhão têm uma proposta de tratamento na base de “ambulânciaterapia”. O candidato disse que esse sistema centralizado de saúde serve somente para receber pacientes vindos em ambulâncias de várias cidades, que terminam se amontoando em macas nos corredores dos hospitais.
Finalmente, o candidato Lahesio Bonfim reforçou que apoia Roberto Rocha para o Senado Federal, pois Flávio Dino não merece representar o Maranhão como senador da República. “Fui reeleito governador com mais de 90% dos votos, porque diferente dos governadores do Maranhão, que só trabalham de quatro em quatro anos, eu trabalhei durante todos os dias desde a minha primeira gestão”, disse Lahesio arrematando que “Nós precisamos dar dignidade para o povo, não dando comida no meio da rua como estão fazendo hoje (se referindo a sacolas de peixes), e sim gerando emprego para as pessoas, firmando parcerias com a iniciativa privada e fomentando a economia”.